Reunião Geral do Clero discute ministério da Reconciliação
Padres e diáconos reuniram-se com seu bispo regional, Dom Sergio de Deus Borges, na Cúria de Santana, dia 1º, para sua reunião mensal para refletirem sobre o ministério da Reconciliação com assessoria do Padre Ronaldo Zacharias, SDB, reitor do UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo).
Padre Ronaldo abordou que o ministério deve ser resposta amorosa a um Deus que nos chama a vivermos como vocacionados. No entanto, sermos chamados não garante nada se não cuidarmos do dom dado por Deus e assim podemos perdê-lo.
O reitor explicou que o maior desafio na missão é fazer do eu o centro, a norma e a meta da própria vida, afastando-se de Deus. Por isso, o ministro da Reconciliação deve agir de forma que possa demonstrar a ação de Deus por meio de dele, ser sinal do amor e da misericórdia de Deus. A essência é ser sinal do amor divino.
Por outro lado, Padre Ronaldo explicou que o ministro deve melhorar a qualidade da sua prática, respondendo com competência, no campo específico da própria atividade, às necessidades de quem precisa de ajuda.
O exercício do ministério, segundo Padre Ronaldo, exige preparação, não basta boa vontade. “As pessoas nos procuram enquanto ministros, e esperam que sejamos competentes para ajudá-las a realizar uma experiência de Deus. Agora, é preciso deixar claro o que podemos e queremos oferecer. Não somos ‘o remédio’ para as feridas de ninguém e, muito menos, ‘a resposta’ para os problemas das pessoas”, concluiu Padre Ronaldo.